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Na pele de quem?
Há algum tempo conheci a Mariana, tem 30 anos, adora o que faz, é segura de si e tem os seus objectivos bem traçados. Não trabalha em moda, não tem uma profissão radical, não é figura publica mas partilha comigo uma paixão, O Mar! Por isso, por ter 30 anos , por ser uma pessoa apaixonada pelo que faz, e por trabalhar para o governo, achei que era giro fazer-lhe umas perguntas onde ela também explica um bocadinho do que é trabalhar para o governo e o que é a paixão pelo mar.
Eu - Acabaste de fazer 30 anos. Sentes-te realizada profissionalmente?
Mariana - É verdade, e sem qualquer espécie de drama! Sinto-me bastante satisfeita com o meu curto percurso profissional na área da minha eleição: o Mar, mas ainda tenho muito para aprender e conquistar.
Eu - Tiraste o curso de Direito, mas não és advogada. O que fazes mais propriamente?
Mariana - Tenho uma licenciatura em Direito mas sempre soube que não queria exercer advocacia. Sou jurista e trabalho como assessora na área do Direito do Mar e do Direito Marítimo.
Eu - A tua especialidade é o mar, porquê? Alguma coisa que te fascine?
Mariana - Sempre senti uma grande atracção pelo Mar, tanta, que mal acabei a licenciatura, sabia que queria aprender e ganhar competências na área do Direito do Mar. Tirei o Mestrado na única faculdade que oferecia a cadeira na altura (felizmente hoje em dia o Mar está na moda, à qual parecem ter aderido também as faculdades de Direito) e especializei-me em Direito Internacional e Relações Internacionais, com uma tese sobre a plataforma continental. Quando algo ou alguém te atrai, tens dificuldade em explicar o porquê: podes arranjar 1001 argumentos mas sabes que a resposta fica sempre incompleta. Resumindo, o fascínio pelo Mar, além desensorial é também intelectual.
Eu - Neste momento trabalhas para o Governo. Todos temos a ideia de que trabalhar para o governo é só facilidades, concordas?
Mariana - Tive a sorte de ser convidada para trabalhar especificamente na minha área de especialização. A designação de qualquer membro de um Gabinete tem como pressuposto a disponibilidade permanente. Naturalmente, o desempenho das minhas funções implica longas horas de trabalho e dedicação, às quais obviamente acresce o stress que a responsabilidade pelos mais variados assuntos, tarefas e matérias traz. A experiência é nova, cansativa mas bastante enriquecedora, aos mais variados níveis. E não, não temos as regalias que a maioria das pessoas imagina ou que os jornalistas menos informados publicitam. As nossas funções são públicas e as matérias que lhes dizem respeito (vencimentos/direitos/deveres, etc..) são de fácil pesquisa online! Posso esclarecer uns iluminados, que não passo a vida em cocktails ou festas; que o meu vencimento, além do corte normal da função pública, teve um corte acrescido por trabalhar para o Governo; e que não tenho direito a gozar os feriados municipais.
Eu - Quem mais te inspira/motiva na vida e no trabalho?
Mariana - Não me inspiro em ninguém em particular mas nas pessoas com quem me vou cruzando, nos bons exemplos de que tenho conhecimento, e claro, na minha família. Já aquilo que me motiva na vida e no trabalho é a paixão e a vontade de fazer as coisas bem, de dar o melhor de mim esaber que a minha existência e o meu trabalho contribuem da melhor maneira para algo ou alguém.
Eu - Aos 30 anos o que é que ainda te falta fazer?
Mariana - Tanta coisa!!! A minha bucket list ainda está cheia de coisas por fazer: constituir uma família, dar a volta ao mundo, fazer voluntariado, tirar o curso de mergulho (muito em breve), tornar-me uma boa chef (adoro cozinhar), aprender mais uma língua, perder o medo de falar em público, ir-me especializando cada vez mais na minha área profissional, ter uma vinha, etc... e aprender tudo aquilo que possa! Adorava que me pagassem para passar a vida a aprender sobre tudo.
Eu - Que conselhos dás às raparigas que estão agora a iniciar as suas carreiras?
Mariana - Primeiro que tudo, escolher a área que mais nos atrai e confirmar que é aquela onde queremos apostar. E depois, trabalhar com paixão, dedicação, empenho e sem esquecer uma contínua formação. Nunca ceder nem nos conformarmos àquilo que sabemos não ser para nós. A vida é uma, é esta, agora, e se não fizermos as coisas com paixão, estamos a desperdiçá-la. Mas atenção: a sorte também conta. E graças a Deus, eu tive, muita!
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Na pele de quem?
Sancha - Eu tenho uma paixão pela estética desde sempre, que foi crescendo no tempo, adoro arte, moda, arquitetura, decoração, joalharia. Cresci com os meus avós, com quem viajei sempre desde pequenina, os dias eram divididos entre museus e exposições e durante o almoço comentávamos o artista e as obras que tínhamos visto. A minha avó é uma esteta e eu ficava extasiada entre as camisas de seda, os lenços, os sapatos coloridos. Ela levou me à Chanel e vimos a Mme Chanel no Ritz em Paris. Impossível passar ao lado de tanto estímulo. :)
Sancha - Vivo fascinada com a criatividade, os padrões, os tecidos, as fotografia, as cores, as técnicas de costura e a dinâmica.
Sancha - Hoje em dia vejo que em geral as mulheres estão mais atentas e preocupadas com a sua imagem. Desde a alimentação, ao desporto à beleza. Relativamente ao estilo acho que nós portuguesas gostamos de um estilo mais informal, de conforto e ousamos mais só no verão. As italianas preferem um estilo mais arrevesado, quanto mais altos os saltos melhor e qualquer estação usam peças chave.
Sancha - Não acredito em tendências. Acho que uma mulher com estilo, sabe o que lhe fica bem e é fiel a isso. Sabe valorizar se e pode acrescentar uma peça nova em cada estação para enriquece la e divertir-se
Sancha - Para mim a qualidade é fundamental, prefiro menos mas de qualidade superior, que dure no tempo. Talvez escolhesse um bom casaco de inverno, uma camisa, um vestido preto e básicos básicos básicos!
Sancha - Qual a tua peça de roupa favorita?
Vai variando, mas neste momento um sobretudo oversize novo cor de mel.
Sancha - Qualquer trabalho tem aspectos negativos, eu descobri uma paixão e tenho a sorte de poder trabalhar no que gosto. Isso é o mais importante.
Sancha - Portugal é visto como um país com imenso potencial para a produção de produtos de alta qualidade. A nossa indústria do calçado de luxo começa a receber óptimas críticas. A Stella Mccartney por exemplo produz uma linha em algodão no norte de Portugal.
Sancha - Depende do tipo de carreira que quer segui, mas uma experiência fora de Portugal é fundamental, como em qualquer outra área. Londres é óptima para quem quer ser designer e receber uma formação artística. Milão é uma boa escola para quem quer fazer gestão de produto, eles têm uma sensibilidade comercial fantástica. Nova Iorque é uma das melhores cidades para quem trabalhar em vendas porque têm óptimos Department Stores como o Barneys ou o Bergdorf &Goodman e um know how sobre o cliente fora de série.
Sancha - O meu avô em tudo.
Sancha - Como o meu avô dizia, 95% trabalho, 5% sorte. Tenho que admitir que tenho tido sorte. Dediquei me imenso à minha vida e por isso tenho colhido os frutos de todo o esforço.
Sancha - Sim! Muito mesmo! Mas acredito que ainda há tanto para fazer!